Le Rocher des Violettes Négrette Montlouis-sur-Loire AOC 2015 Branco

O Le Rocher des Violettes Négrette Montlouis-sur-Loire AOC 2015 é a personificação do Chenin Blanc de guarda, vindo de uma das denominações mais prestigiadas do Vale do Loire, França. Este vinho não é apenas um exemplar de sua região, mas um tinto que cumpre a promessa do seu terroir: ser austero, firme, aristocrático e fresco. Com produção limitadíssima de 6.500 garrafas, é um achado para entusiastas de vinhos de excelência.

A essência deste vinho reside no seu vinhedo Négrette de Montlouis-sur-Loire. Plantadas em solos argilo-calcários com mais de 80 anos de idade, as vinhas produzem rendimentos baixíssimos (30 hl/ha), o que resulta em uma fruta de concentração e intensidade incríveis. O clima continental, com influência oceânica, contribui para manter a acidez essencial do Chenin Blanc, mesmo em anos mais quentes.

A elaboração é feita com total respeito ao caráter da uva e do terroir. As uvas são colhidas manualmente e a fermentação é espontânea (com leveduras naturais) em tonéis, um processo longo que se estende por 5 a 6 meses. O vinho então amadurece por 11 meses em tonéis de 500 litros (com apenas 30% de carvalho novo), o que adiciona textura e complexidade sem jamais dominar a pureza mineral da fruta.

Na degustação, ele se mostra bem seco (com apenas 0,7 g/l de açúcar residual) e longo. No paladar, o frescor é vibrante, com abundantes notas cítricas que se mesclam à sua acidez notável (5,2 g/l). A estrutura é firme, garantindo que o vinho não apenas seja um ótimo parceiro da mesa em sua juventude, mas que possua um imenso potencial de evolução.

HARMONIZAÇÃO E GUARDA

Este é um vinho que exige pratos à sua altura e que brilha com o passar do tempo:

• Harmonização (Inferred): Sua acidez e corpo austero são ideais para peixes nobres com molhos à base de manteiga, pratos asiáticos levemente picantes ou com toques de gengibre, e queijo de cabra (clássico do Loire).

• Guarda: Possui um ótimo potencial de guarda de 10 a 15 anos. Com o envelhecimento, as notas cítricas e minerais evoluirão para toques complexos de mel, cera de abelha e querosene, típicos dos grandes Chenin Blancs de guarda.